Depois de três semanas de simpatia internacional, com o povo do mundo atlântico a "compreender" as razões porque Israel invadia Gaza, esta noite soube-se que os de Tel-Aviv mataram voluntários de ajuda humanitária da ONU, durante as três horinhas de paz que tinham sido combinadas.
Nesta guerra do Solnado, em que todos param para almoçar, a morte dos voluntários fez passar o bom povo outra vez para o lado do Hamas, seja lá o que isso for. Agora, já não interessa a morteirada. Os danos vitais colaterais de que a ONU foi alvo vão dar cabo da cabeça aos humanistas que diziam ser uma chatice levar com os rockets e que a guerra até, pronto, até se justificava.
Para cúmulo, um gajo qualquer de Israel veio dizer que até o Hamas mata os da ONU de vez em quando.
Estamos em 2009. Era um ano a estrear. Não parece, pois não?
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Depois de sete mil morteiros disparados contra o sul de Israel, os palestinos que confiaram no Hamas vêm a sua terra ocupada. A faixa de Gaza é uma coisa pequenita, com 40 quilómetros de fundo por seis de largo. É como de Lisboa a Cascais, sem chegar à Pontinha nem ao Cacém. |
QuemJoão Vasco Almeida ArquivosCategorias
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